Sou um cemitério de sonhos
As ideias me veem a mente e morrem emaranhadas entre as sinapses errantes na prisão do meu cérebro
Elas lutam em vão para se libertar e vir ao mundo
Mas o solo é infértil
Estéril
Erodido
O lápis não se ergue mais e as cores desvanecem
O artista grita
E eu continuo a andar enquanto seus berros somem no abismo